Ser mãe é mágico, mas também é exaustivo — e nem todo mundo fala sobre isso com a delicadeza que o assunto exige. Entre brinquedos espalhados pela sala, lanches esquecidos no micro-ondas e um silêncio que grita dentro de nós mesmas, existe uma mulher que sente falta de si.
Cansada, sim, mas criativa o suficiente para reinventar o próprio respiro em meio ao turbilhão. Este texto é um abraço em forma de palavras, um lembrete de que você pode — e deve — se reconectar com quem você era antes da maternidade, sem deixar de ser a mãe incrível que já é.
Fechar os olhos por 60 segundos: um botão de reinício interno
Pode parecer pouco, mas um minuto inteiro com os olhos fechados pode ser tudo o que você precisa para voltar ao centro. Faça isso entre um pedido e outro, entre um brinquedo jogado e um carinho interrompido. Inspire fundo, solte devagar.

Não é sobre meditar com perfeição, é sobre reencontrar seu próprio fôlego. A psicóloga e terapeuta familiar Lúcia Helena Cardoso reforça: “A sobrecarga emocional de mães precisa de válvulas de escape frequentes e pequenas. Sessenta segundos de pausa consciente podem mudar o tom do resto do dia.”
Crie o momento do chá – ainda que seja só você e a água do filtro
Não importa se você está usando uma caneca descascada ou o sachê mais simples do armário. O que importa é o ritual. Preparar uma bebida quente, sentar por dois minutos e saborear como se estivesse em um café imaginário pode devolver a você o protagonismo de um instante.
O momento é simbólico — você não está “parada”, está se cuidando. A terapeuta integrativa Beatriz Portela, especialista em autocuidado materno, explica: “Mães costumam negligenciar suas próprias pausas por culpa ou pressa. O chá, mesmo solitário, é um símbolo de atenção com o próprio corpo.”
O jogo do silêncio mágico: você e seu filho em um pacto de paz
Transformar a rotina em brincadeira é um superpoder que mães criativas dominam como ninguém. Uma alternativa encantadora para pausas (e respiros) é brincar de silêncio com seu filho. Quem falar primeiro, perde.

Pode parecer simples, mas essa atividade lúdica acalma, diverte e ensina presença. E você ganha alguns preciosos minutos de paz sonora — sem culpa. Funciona especialmente bem com crianças pequenas, que se sentem desafiadas e envolvidas com facilidade.
Diga “estou ocupada” – e simplesmente… desocupe-se
Você tem o direito de parar. Sem tarefas. Sem celular. Sem “colocar a série em dia enquanto dobra roupa”. Apenas pare. Deite no sofá, olhe pela janela, respire. Dizer “estou ocupada” pode ser um grito silencioso de sobrevivência emocional.
Às vezes, a maior ocupação é cuidar de si, mesmo que em silêncio. Esse tipo de pausa ensina — para os filhos e para nós mesmas — que autocuidado é prioridade, não luxo.
Ouça uma música que te lembre quem você é – sem ser só mãe
A trilha sonora da maternidade pode ser feita de choros, risos, desenhos animados e chamadas escolares. Mas existe uma música — ou várias — que ainda te pertence. Aquela que você ouvia no carro com as amigas, que embalou uma viagem ou um amor antigo.
Escutá-la é lembrar de quem você era, para além dos cuidados e dos horários. É reencontro com a mulher que continua aí, esperando ser convidada para dançar de novo.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.