A moda está passando por uma revolução — e não é apenas nas passarelas. Agora, o foco também está nos bastidores, nos tecidos e nos processos que muitas vezes não aparecem nas etiquetas, mas dizem muito sobre as peças que usamos. Foi com esse olhar que a ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) apresentou no dia 17 de maio o novo Guia de Uso da Matriz de Materiais e Fibras Preferenciais, um passo decisivo para uma indústria mais consciente e conectada com o futuro.
Voltado a varejistas, fornecedores e profissionais da cadeia produtiva, o documento busca orientar escolhas mais sustentáveis no uso de matérias-primas. E embora a publicação tenha sido pensada para os bastidores da moda, ela tem tudo a ver com o que você encontra nas araras — e leva para casa.
O que muda na prática: da fibra ao look final
Desenvolvido com o apoio técnico da Rever Consulting e colaboração da organização internacional Textile Exchange, o guia oferece uma visão realista, acessível e atualizada sobre como incorporar materiais de menor impacto ambiental no processo de criação de roupas. Entre eles, estão o algodão certificado, o poliéster reciclado e as chamadas fibras regenerativas — produzidas com foco na recuperação do solo e na redução da pegada de carbono.
Mais do que um manual técnico, o material mostra como as marcas podem aplicar essas escolhas em todas as etapas do desenvolvimento: desde o design e a escolha dos tecidos até a comunicação com o consumidor. O objetivo? Tornar o guarda-roupa mais ético sem abrir mão do estilo — porque sim, dá para ter os dois.
Moda que inspira e cuida do planeta
É inegável que a forma como consumimos está mudando. Cada vez mais, buscamos por peças que durem, tenham um impacto menor e que contem uma história bonita também do lado de dentro. Nesse sentido, o novo guia se torna um aliado essencial para empresas que querem — e precisam — acompanhar essas transformações com seriedade e transparência.

A iniciativa também compartilha cases reais de empresas brasileiras que já estão colocando em prática esses princípios com sucesso. Exemplos como o Grupo Malwee e o Grupo Soma ilustram que, mesmo em larga escala, é possível mudar os caminhos da produção têxtil e alinhar negócios com responsabilidade socioambiental.
Não é tendência: é transformação
O lançamento do guia marca um ponto de virada para o setor de moda nacional. Afinal, falar sobre circularidade, reciclagem e rastreabilidade de fibras já não é mais opcional — é uma exigência que vem do planeta, da sociedade e, claro, do consumidor.
Mais do que trazer conceitos, o material tem valor porque mostra o “como fazer”. Isso significa que ele é realmente aplicável no cotidiano das empresas — e pode, aos poucos, transformar todo o ciclo de produção. Cada tecido escolhido, cada composição revelada na etiqueta, cada embalagem pensada com consciência conta uma parte dessa nova história da moda brasileira.

Social Midia e crítica de cultura pop, Renata domina o mundo das fofocas e novelas como ninguém. Com uma trajetória em grandes portais de entretenimento, ela traz uma visão divertida e crítica sobre os bastidores do universo das celebridades e das tramas de novelas. Renata é conhecida pelo seu tom bem-humorado e envolvente, que leva os leitores a se sentirem parte dos acontecimentos, discutindo os detalhes de suas novelas favoritas e compartilhando curiosidades imperdíveis das estrelas.