O que parecia ser apenas mais um clique espontâneo em meio à folia do Carnaval acabou se transformando em um imbróglio jurídico de grandes proporções. Rafa Kalimann, ex-BBB e influenciadora com milhões de seguidores, foi alvo de uma decisão judicial que reacendeu uma disputa contratual com a BRF, empresa responsável pela marca Perdigão. Tudo por causa de um cachorro-quente da concorrente Seara, consumido em um camarote durante o Carnaval de 2024.
Na época, Rafa ainda tinha um contrato vigente com a Perdigão, originado de uma campanha de Natal que, embora encerrada publicamente, seguia com cláusulas em vigor até o mês de março. O flagra dela comendo um lanche de outra marca foi interpretado como uma violação da cláusula de exclusividade prevista no contrato — e isso teve consequências legais.
Decisão de segunda instância amplia valor da multa
Inicialmente, o valor da penalidade estipulada pela Justiça havia sido fixado em R$ 38 mil, mas a BRF não ficou satisfeita com a quantia e recorreu. O Tribunal de Justiça, ao analisar o caso, entendeu que houve quebra contratual significativa por parte da influenciadora, restabelecendo o valor integral previsto no contrato: R$ 190 mil.
A empresa alegou que a exposição da artista consumindo um produto da concorrência contrariava os termos acordados, o que, segundo a decisão, configuraria “violação relevante da cláusula de exclusividade”.
Equipe de Rafa se posiciona e diz que não houve condenação definitiva
Apesar da repercussão, a equipe da ex-BBB reforçou que a batalha judicial ainda não terminou. Em nota enviada ao hugogloss.com, os representantes da atriz esclareceram que a decisão não é definitiva e que já estão tomando as providências cabíveis para tentar reverter o resultado.
“É importante esclarecer que não houve condenação. O que existe até agora é uma decisão judicial provisória, que ainda pode ser revertida, já que o processo não foi finalizado e cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Ou seja, nenhuma das partes venceu de forma definitiva”, declarou a equipe de Rafa.
Além disso, a nota ressalta que a agência de publicidade Iconic, que representava a artista na campanha da Perdigão, também foi considerada corresponsável pela Justiça. Segundo o comunicado, a empresa — vinculada ao Grupo Farol — também terá de arcar com parte do valor, caso a decisão seja mantida.
Valor inicial pedido pela BRF foi ainda maior
Outro ponto destacado pela defesa de Rafa Kalimann foi o fato de que o valor solicitado inicialmente pela BRF era ainda mais elevado. A marca havia pedido R$ 564 mil de indenização, mas esse montante foi rejeitado em duas instâncias. O que houve recentemente, segundo os advogados da influenciadora, foi apenas uma revisão do valor indenizatório, que aumentou de R$ 38 mil para os atuais R$ 190 mil — ainda bem abaixo do que a empresa pretendia no começo do processo.
“A defesa de Rafa Kalimann já recorreu dessa nova decisão e segue confiante na reversão do resultado”, completou a equipe.

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